Associações a todo o gás

por Marisa Ribeiro

Os rostos dos que que foram doar eram exatamente tão alegres como os organizadores do evento. Foram cerca de 50 pessoas que não tiveram medo da agulha e puseram o seu sangue à disposição. Inscreveram-se 39 pessoas e doaram efetivamente 27.

Abordado pela presidente da APEEC, Carla Cunha, e enquanto caminhava para viatura com o envelope dos processos, o balanço do médico foi este: “para uma primeira vez… 39 inscrições…ótimo”.

A manhã foi totalmente preenchida, se tivermos em conta a adesão e os meios envolvidos. Primeiro, com a visita ao médico, depois com a passagem pelas enfermeiras, a doação só ficava completa quando se verificasse a recuperação total do dador, se dessem os conselhos para os dias subsequentes e a reposição de energia necessária.

Os membros do Instituto Português do Sangue mostraram-se muito satisfeitos pelos números conseguidos em Cardielos. “Para a recolha, apenas tivemos de disponibilizar o espaço (solicitado através da escola à Câmara Municipal de Viana do Castelo), pois todo o equipamento e lanche foram da responsabilidade do IPS”, prosseguiu a presidente da APEEC.

Antes, na manhã de 18 de abril, houve uma sessão de esclarecimento para dissipar as dúvidas pela Dra. Conceição. Se por um lado houve pouca adesão da comunidade, “despertou o interesse e sensibilização aos nossos pequenos quanto à necessidade de promover a ‘recolha de sangue’, incutindo-lhes a ‘responsabilidade’ de serem dadores indiretos, ou seja, atitudes a ter para evitar acidentes e consequentemente a necessidade de transfusões de sangue”.

A integração deste tipo de atividades numa associação deste género tem a ver com a busca de “um plano baseado não só em atividades de carácter lúdico, mas também atividades de sensibilização e solidariedade”, explicou Carla Cunha.

À saída, havia um misto de sentimentos. “Uns saíam com um surpreendente sorriso e satisfeitos pelo seu ato, que não tem outro nome senão “ato heroico”, pois o sangue doado, em pouco mais de 5 minutos, iria certamente salvar 3 vidas. Os que por algum motivo de saúde não puderam contribuir nesta recolha, saíam um pouco desgostosos, mas certamente com uma palavra encorajadora e de agradecimento da equipa do IPS e da APEEC para uma próxima recolha”, verificou Carla Cunha.

Por tudo isto, a associação está feliz com o resultado e até pondera fazer nova recolha. Ficamos verdadeiramente satisfeitos e agradecidos a todos (voluntários, comunidade escolar, Câmara Municipal Viana do Castelo que disponibilizou a escola) que participaram e contribuíram para o sucesso desta nossa atividade de solidariedade”.

Ainda assim, o ano não terminou para esta associação já que realizou a 4 de Maio mais uma feirinha de produtos e doçaria caseira. Os pais não faltaram e no adro da igreja, à sombra das oliveiras, iam escolhendo os produtos mais necessários. Os doces também forame escolha, ou não se estivesse no fim de semana do dia da mãe.

Até ao fecho do ano a APEEC ainda vai realizar a festa de final de ano e o convívio em S. Silvestre.

Associação Cultural envolve-se na limpeza do monte

A Associação Cultural e Recreativa (ACRC) da freguesia envolveu-se recentemente, em conjunto com a Confraria de S. Silvestre, na limpeza do monte de S. Silvestre, junto à zona do castro. A atividade pretende ser uma alavanca para a preservação do património natural.

A vegetação que ameaçava a flora foi cortada e queimada a 25 de abril, enquanto o tempo permite estas ações, pois lembre-se que com o tempo quente se impõem as mesmas medidas que na época alta de incêndios.

Inclusivamente a Câmara Municipal de Viana do Castelo já lembrou que, apesar de ainda não estarmos no chamado período crítico dos fogos, normalmente de 1/7 a 30/9, há uma série de procedimentos que as pessoas devem ter em consideração. Assim sendo, a proibição de fazer lume ou fogueiras, utilizar fogareiros e grelhadores em áreas não autorizadas, lançar foguetes ou balões de mecha acesa, lançar fogo de artifício ou outros artefactos sem autorização da Câmara, queimar sobrantes agrícolas ou florestais e fazer queimadas mesmo que já licenciadas, aplica-se fora do período crítico quando se verifique o risco de temporal de incêndio de níveis muito elevado e máximo. Em qualquer época do ano a realização de queimadas (para renovação de pastagens, eliminação de restolho, eliminação de sobrantes de exploração cortados mas não amontoados) requer uma licença da Câmara.

Até 15 de Maio a ACRC dinamizou um concurso de fotografia on-line com as mais belas paisagens de Viana do Castelo. Participou nas festividades em honra de Nossa Senhora do Amparo com uma barraquinha.

Foto: ACRC

Banda de Gaitas de S. Tiago de Cardielos: a 2ª melhor

A Banda de Gaitas de S. Tiago de Cardielos consagrou-se, no passado mês de março, como a 2ª melhor banda na 1ª fase do XXIII Campeonato da Liga Galega de Bandas de Gaitas, em Santiago de Compostela.

No Palácio de Congressos de Santiago de Compostela, apresentaram uma peça do maestro Ernesto Campos, ‘Gaiteiros do Minho’.

De grau em grau, o grupo composto por 50 elementos, portugueses e espanhóis, tem dado provas da sua qualidade até chegar a este ponto quase máximo.

Foto: Banda de Gaitas de Cardielos29 conf e acrc 1

181009_496317107083071_114738504_n

DSC07707

DSCF1012