Tempo desfavorável prejudica 15ª Maratona Manuela Machado

por Marisa Ribeiro

A atleta cardielense, Manuela Machado, continua a dar o nome à prova de atletismo rainha do Alto Minho. Na 15ª meia maratona Manuela Machado participaram cerca de 3000 atletas que resistiram às más condições climatéricas, a 20 de janeiro de 2013.

Com um ligeiro atraso devido a complicações e grande afluência para levantar os dorsais quase na hora da partida, esta acabou por ocorrer já passava das 10h30, da Alameda 5 de Outubro, em Viana do Castelo. Assim foi preciso esperar mais de 30 minutos para ver o primeiro pelotão cruzar metade do percurso, sensivelmente ao Km 10. Na frente vinham Roman Prodius (00:30:43), da Moldávia; Ricardo Ribas (00:30:44), do Sport Lisboa e Benfica; e Paulo Gomes (00:30:46), do Benanventense. Na viragem em Cardielos os últimos atletas passaram quando cumpridos 01:17:10 da prova.

Terminados os 21 km da prova, Roman Prodius manteve o ouro com 01:04:41; o 2º lugar também se manteve com Ricardo Ribas (01:04:45); mas o 3º lugar foi tomado de assalto por Manuel Hurtado (01:04:46), do New Balance Team. O primeiro vianense a cruzar a meta foi Miguel Ribeiro, do Clube de Atletismo Olímpico Vianense, que conquistou a 5ª posição (01:05:54) e melhorou o seu tempo pessoal.

Entre as mulheres Marisa Barros, Sport Lisboa e Benfica, foi a primeira classificada com 01:14:02, cortando a meta em 49º lugar; a segunda foi Elisabete Lopes, das Taipas (01:15:24); e ainda no pódio Rafaela Almeida, Sport Lisboa e Benfica (01: 16:32).

Nesta edição da prova organizada pelos Cyclones Sanitop, com apoio de diversas organizações e instituições, fica sobretudo o inconveniente do mau tempo que se fez sentir. A apoiar os atletas menos gente pelo frio e chuva que se fizeram sentir desde o início ao fim da prova. Apesar disso, “o objetivo foi alcançado e quase dobramos o número de atletas na maratona”. No final, os “atletas deram os parabéns à organização pois, apesar do tempo, conseguiu uma boa prova”, sublinhou Manuela Machado.

Naturalmente, “o espetáculo não foi o que estava à espera por causa do tempo” e sabemos “que os atletas gostam de sentir o apoio do público”, prosseguiu.

Na caminhada foram angariados 1012€ para a associação Meio do Nada que apoia crianças com dificuldades oncológicas. Aqui as desistências notaram-se mais com muitos inscritos a não comparecerem no local de partida. “Aqui o objetivo não foi totalmente alcançado porque muitas pessoas não apareceram”.

Feito este balanço já se trabalha na próxima edição onde Manuela espera “conseguir subir o número de atletas, um dia bonito para trazer as pessoas à estrada e ter mais de 3000 atletas a cortar a meta”, rematou a mentora.

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