Percurso à escolha do freguês no II BTT das Bordadeiras

por Marisa Ribeiro

Os cerca de 200 BTTistas que participaram no II BTT Rota das Bordadeiras, organizado pelo grupo folclórico de Cardielos ainda terão na memória as paisagens e a prova agradável que tiveram por terras de Cardielos, a 3 de Março. Uns percorreram 30km de dificuldade média e outros optaram por ir mais longe e avançar para os 45km com dificuldade média/alta.

Enquanto os BTTistas percorriam Cardielos, Nogueira, Sº Lourenço e Orbacém, um grupo de cerca de 40 pessoas caminharam até S. Silvestre percorrendo sensivelmente 8km. Os primeiros atletas de duas rodas chegaram após 1h54.38 e volvidos os 30km; os resistentes dos 40km começaram a cortar a meta depois de 2h31.40.

A prova organizada pelo grupo folclórico teve o apoio do grupo Queimados, Viana Cycle e Junta de Freguesia de Cardielos. A partida e chegada foram do Largo de Cardielos, junto às imediações da Junta. A participar muita gente, a assistir não muita. Ainda assim, “o balanço é bastante positivo. Tenho recebido muitas felicitações pela qualidade e pela evolução que tivemos no evento e posto isto só tenho que tentar dar continuidade a esta prova”, frisou o presidente do grupo organizador, Gonçalo Vieira.

Isto porque os atletas vieram de vários pontos Arcos de Valdevez, Vila Verde, Braga, Ponte de Lima, Caminha, Esposende, Cascais e, naturalmente do Distrito de Viana. Terminada esta edição já se pensa na próxima com mais gentes de outro locais a poderem participar. Para isso a organização compromete-se “a tentar melhorar em termos de prova e de certa forma continuar a surpreender os participantes em termos de percurso porque umas das coisas que constatei foi que muitos dos participantes, mesmo sendo da nossa região, ficaram surpreendidos com os trilhos que foram encontrando ao longo do percurso”, prosseguiu Gonçalo.

É certo que este ano o tempo ajudou e a novidade de haver dois percursos ajudou a juntar este grupo expressivo de atletas. “O percurso de 45kms era exigente a dificuldade era muita e para ser uma prova aberta a toda a gente tivemos que arranjar um percurso mais pequeno para que todos pudessem participar”, explicou.

Foi com espírito de participação saudável que encontrámos os atletas da terra e fora dela. Força de vontade, entreajuda, divertimento, desfrutar do ambiente foram algumas das ideias que transmitiram os participantes que deixam a promessa de voltar.

Terminada a prova, lavadas e acomodadas as bicicletas, para uns foi hora de regressar a casa e para outros de subir até S. Silvestre para o almoço convívio que lá se seguiu.