Toca a campainha para o final das aulas

por Marisa Ribeiro

Para as crianças, chegaram as merecidas férias grandes após meses a fio com a cabeça às voltas, ora com trabalhos de casa, ora com as aulas. Porém, o ano não poderia terminar sem uma festa que reuniu os meninos da escola primária e jardim-de-infância, perante um público muito querido, a 15 de junho. Por seu lado, a associação de pais e encarregados de educação da escola de Cardielos (APEEC) também pôs um ponto final nos trabalhos deste ano com o II convívio aberto aos amigos e sócios da referida associação, a 24 de junho, no monte de S. Silvestre.

O terminar do ano letivo é sempre sinónimo de grande festa. Por qualquer parte, na última sexta-feira de aulas, ouvia-se dizer que havia festa na escola o que levou a uma enchente de familiares e amigos que quiseram aplaudir as peças carinhosamente preparadas pelos meninos e professores. Até os ensinamentos das aulas extra-curriculares foram postos à vista de todos. Com cantigas, danças, teatros, encerram-se os trabalhos de um ano que foi muito positivo para alunos, pais e professores.

O corpo docente foi muito elogiado pelo trabalho desenvolvido com as crianças e, por seu lado, os pais muito enfatizados pelo corpo docente. Uma troca que galardões que permite discorrer o bom ambiente vivido.

A coordenadora, Clara Magalhães, sublinhou o papel ativo que os pais tiveram em todas as atividades nomeadamente na de empreendedorismo, “gente pequena que vale a pena”, que envolveu as crianças na arte de bordar. “Fizemos as atividades que tínhamos planeado, o ano correu bem”. O entusiasmo foi notado pelos professores a cada período, com a disponibilidade dos educadores para participarem sempre que foram chamados.

Os professores também foram convidados a tomar parte na festa que os pais e encarregados de educação organizaram no monte de S. Silvestre a 24 de junho. Foram muitas as pessoas que se muniram de comida e bebida para usufruírem do almoço partilhado.

De manhã, os habituais jogos com equipas mistas. Pais, tios, avós, amigos e educandos empenharam o máximo esforço para cumprirem as sete provas distribuídas ao longo do recinto de S. Silvestre.

Uma manhã divertida que arrancou gargalhadas devido à participação de todos no jogo da tela, no jogo da garrafa, no jogo do copo de água, no jogo do balão e do palito, na corrida a três pés, na corrida de sacos. A equipa com maior pontuação acabou por ser os “Sei Lá”, mas todas as equipas foram verdadeiras vencedoras já que cultivaram o espírito de equipa e o estreitar de laços. Benfiquistas, Machos, Velozes, Cerquinhas, Energéticos, Sei Lá e Campeões, após mostrar provas, tiveram direito a um almoço reforçado com a comida trazida por todos. Os meninos adoraram os jogos e os pais não ficaram atrás, tal fato contata-se pelas inúmeras repetições que teve o jogo da cadeira, já na parte da tarde.

“Pelas nossas crianças todo o trabalho não é muito”, sublinhava Carla, a presidente da APEEC. O cenário estava a rigor, os jogos, a comida e a animação, de concertinas inclusive, estiveram também com nota máxima. A realização deste convívio foi logo ponto assente devido ao sucesso da primeira edição “até porque é um mimo que podemos dar aos amigos”, prosseguiu.

Sem necessariamente uma ligação familiar com as crianças da escola, são já cerca de 70 as pessoas que contribuem financeiramente e com a sua presença amiga nos momentos chave. O dinheiro angariado serve para auxiliar a educação dos mais novos e a tendência, de ano para ano, é aumentar o número de sócios.

Num primeiro ano de funções, para estes membros da associação, o balanço é positivo e a vontade de continuar a trabalhar evidente. Em todas as festas e atividades notou-se a articulação necessária entre pais, escola e entidades, nomeadamente a Junta de Freguesia, que sempre que foi chamada a intervir não chumbou as ideias, como testemunha a coordenadora da escola. As professoras presentes em S. Silvestre deram o máximo apoio a esta iniciativa e divertiram-se juntamente com os pais.

O objetivo assumido pela presidente da APECC e estendível a todos é então “colaborar com a escola para que receba o apoio necessário, aproximando-nos uns dos outros, com este tipo de convívios”.

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